Como o berço dos movimentos artísticos e literários, a Europa tem baseado sua arquitetura principalmente em contextos religiosos, com uma forte ascensão da Igreja Católica, que é vista como a protagonista da Arquitetura Europeia, a partir de um pensamento que essas construções deveriam ser um “palco divino”.
A Arquitetura da Europa está diretamente ligada à sua história, que compreende temas subjacentes como Arquitetura da Idade Média, Arquitetura da Renascença, Arquitetura Barroca, entre outros.
Na Arquitetura Medieval, está presente a maior influência da Igreja, no qual os edifícios eram compostos por paredes espessas e maciças que refletiam toda a insegurança causada pelas guerras e invasões que ainda tomavam a Europa. As igrejas contavam com uma ornamentação mínima dominada por linhas de sentido horizontal. Além disso, as construções contavam com poucas janelas, geralmente produzidas por arcos semicirculares. Usualmente chamado de românico, esse tipo de construção predominou na Europa até o século XII. Após este período, surge o estilo gótico nos centros urbanos europeus. A construção tinha um aspecto mais leve, com uso de enormes janelas com vitrais multicoloridos.
Já a Arquitetura Renascentista é caracterizada pelo resgate da Antiguidade Clássica e com marcas da distribuição espacial matemática das edificações, pois estão dispostas de modo que as pessoas entendam a lei que as regem e estruturam. Este estilo tem como base medidas em relação ao homem, assim como a Arquitetura Grega, em que o homem é a medida de todas as coisas. Enquanto que a Arqutetura Romana busca mais a monumentalidade do que a escala humana. O estilo Renascentista procurava associar a visão do mundo cristão com este universo considerado pagão pela Igreja Católica.
A Arquitetura Barroca está diretamente ligada à Contra-Reforma, um movimento dentro da Igreja Católica que buscava modificar-se em resposta à Reforma Protestante A Arquitetura Barroca e seus enfeites eram por um lado mais acessíveis para as emoções e, por outro lado, uma declaração visível da riqueza e do poder da Igreja. O novo estilo manifestou-se, em particular, no contexto das novas ordens religiosas, como os Teatinos e os Jesuítas que visavam melhorar a piedade popular. O barroco conseguiu no urbanismo algo até então pouco comum, a composição urbanística rigorosa com confluência das ruas para praças, pontes como ponto de observação da cidade, um local muito bem definido e com uma carga alegórica e simbólica muito grande e a ideia de cidade capital, ou seja, uma cidade administrativa.
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